Minha Pergunta, Sua Opinião - por Cesinha Isoldi

Dramaturgia no SBT

O SBT tem em seu currículo grandes sucessos em teledramaturgia, porém poucas são produções nacionais. A maioria vem do México, da Televisa: A Usurpadora, Maria do Bairro... Também foram feitos diversos remakes de sucesso, entre eles Chiquititas e, mais recentemente, Carrossel.

Quando se fala em produções próprias, vem a mente a mais recente (e um fracasso considerável): Amor e Revolução. No entanto, podemos pensar em um grande sucesso: Éramos Seis.

Quanto à estrutura do departamento, por questões de espaço, não é possível gravar mais de uma novela ao mesmo tempo.

Diretores eram dois: Del Rangel e Reynaldo Boury. Del foi demitido em meio às gravações de Carrossel e hoje restou apenas Boury. A figura de um diretor do setor de teledramaturgia não existe, quase contrataram Nilton Travesso, que dirigiu Éramos Seis, mas as negociações não avançaram.

Houve grande expectativa dos SBTistas quanto à contratação de Travesso, para incrementar o setor, tendo o diretor uma oficina de atores (que poderia ser utilizada), além de poder contratar profissionais e pressionar por investimentos.

Autores? Basicamente dois, Tiago Santiago e Íris Abravanel (a primeira-dama da casa e autora dos maiores sucessos recentes do SBT por incrível que possa parecer).

Hoje a coluna quer saber o que você espera da dramaturgia do SBT pós-Carrossel: é melhor retomar o contrato com a Televisa? Ou é melhor investir em uma equipe nacional competente, comprando tramas mexicanas avulsas para adaptar (tal como Carrossel)? Uma oficina de atores seria interessante? O que você pensa a respeito das reprises da tarde? E o horário de novelas inéditas, você, leitor, acredita que um está bom, ou prefere mais de um folhetim inédito sendo exibido simultaneamente?

Essa é a minha pergunta, agora eu quero saber: qual é a sua opinião?